sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

"isso tem importância?" ou "mas eu não fiz nada!"


Como reflexão do ano que termina aqui e para resumir a lista de "promessas" para o ano novo uso o filme dos Coen como mote. "Um homem sério" é o filme dos irmãos que narra a vida e questionamentos de um físico. Uma comédia inteligente, com questionamentos que de início parecem corriqueiros, meio sem importância, mas que constroem os dilemas morais e éticos que envolvem a trama.

Um fato que me marcou no filme foi a insistência dos personagens em afirmar que nada fizeram para receberem aquele "castigo". E essa é minha primeira reflexão: sim, muitas vezes a gente não tem controle sobre o que acontece, e nem dá pra ficar procurando explicação, mas muitas outras vezes é a gente que direciona nosso caminho. Com isso, espero que em 2011 sejamos mais consciente das nossas atitudes. Agir gentilmente, com carinho, atenção e respeito com os outros e com a gente mesmo quando for possível agir e também saber ficar em observação, silêncio e resguardo quando assim for o melhor a fazer.

Outro ponto interessante do filme é a frase algumas vezes dita em meio a sequência de acontecimentos tragicômicos : "Does it matter?" ou "Is it important?". E é isso. O que é que realmente tem valor nessa vida? Na nossa vida? O que realmente é importante pra vivermos bem, felizes e tranquilos? Que a gente saiba dar teto e prioridade aos nossos desejos. Que a gente gaste energia com o que realmente vale a pena. Que a gente saiba e sinta o que é importante pra gente.

Que 2011 seja um ano feliz.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"sim, há que ser um pouco louca para se conseguir ser mãe"

A A.t está praticamente com 4 meses, e de uma semana para cá algumas coisas começaram a mudar. Nem tanto para melhor. Depois de alguns dias angustiada, hoje resolvi tomar uma atitude mais instintiva. Ainda não tenho os resultados, mas me sinto aliviada apenas por fazer mais uma tentativa. E estou segura. Quando li a artigo a seguir (copiei daqui), suspirei!

Outras leituras interessantes aqui e aqui.
Foto feita pelo papai.



A amamentação selvagem por Laura Gutman

A maioria das mães que nos procura fá-lo por motivos de dificuldade na amamentação e estão preocupadas em saber como se fazem as coisas correctamente, em vez de procurar o silêncio interior, as raízes profundas, os vestígios de feminilidade e um apoio no marido/companheiro, na família ou na comunidade que favoreçam o encontro com a sua essência pessoal.

A amamentação genuína é manifestação dos nossos aspectos mais terrenos, selvagens, filogenéticos. Para dar de mamar deveríamos passar quase todo o tempo nuas, sem largar a nossa cria, imersas num tempo fora do tempo, sem intelecto nem elaboração de pensamentos, sem necessidade de nos defendermos de nada nem de ninguém, mas apenas e unicamente desaparecidas num espaço imaginário e invisível para os outros.

Isto é dar de mamar. É deixar aflorar os nossos recantos ancestralmente esquecidos ou negados, os nossos instintos animais que surgem, sem imaginar que habitavam no nosso interior. É deixar-se levar pela surpresa de vermos lamber os nossos bebés, de cheirar a frescura do seu sangue, de alternar entre um corpo e o outro, de converter-se em corpo e fluido dançantes.

Dar de mamar é despojar-se das mentiras que contámos a nós mesmas toda a vida sobre quem somos ou quem deveríamos ser. É estar descontraídas, poderosas, famintas, como lobas, como leoas, como tigres, como canguruas, como gatas. Muito relacionadas com as outras mamíferas de outras espécies no seu total apego à cria, descuidando o resto da comunidade, mas milimetricamente atentas às necessidades do recém-nascido.

Deleitadas com o milagre, tratando de reconhecer que fomos nós mesmas que o fizémos possível, e reencontrarmo-nos com o que há de sublime. É uma experiência mística se premitirmos que assim seja.

Isto é tudo o que necessita para poder dar de mamar a um filho. Nem métodos, nem horários, nem conselhos, nem relógios, nem cursos. Mas sim apoio, contenção e confiança dos outros (marido, rede de mulheres, sociedade, âmbito social) para ser uma mesma mais que nunca. Apenas a permissão para ser o que queremos ser, fazer o que queremos, e deixarmo-nos levar pela loucura do selvajem.

Isto é possível se se comprender que a psicologia feminina inclui este profundo apego à terra-mãe, que ser una com a natureza é intrínseco ao ser esencial da mulher, e que se este aspecto não se revela, a amamentação simplemente não fluie. Não somos assim tão diferentes dos rios, dos vulcões, dos bosques. Só é necessário preservá-los de ataques.

As mulheres que desejam amamentar têm o desafio de não se afastarem desmedidamente dos seus instintos selvagens. Sabemos racicionar, ler livros de puericultura e desta maneira perdemos o objectivo entre tantos conselhos supostamente “professionais”.

Há uma ideia que atravessa e desactiva a animalidade da amamentação, e é a insistência para que a mãe se separe do corpo do bebé. Contrariamente ao que se supõe, o bebé deveria ser carregado pela mãe todo o tempo, incluindo e sobretudo quando dorme. A separação física a que nos submetemos como díade entorpece a fluidez da amamentação. Os bebés ocidentais dormem no berço, no carrinho ou nas suas camas demasiadas horas. Esta conduta é simplesmente um atentado à amamentação. Porque dar de mamar é uma actividade corporal e energética constante. É como um rio que não pode parar de fluir: se é bloqueado, o seu caudal é desviado.

Dar de mamar é ter o bebé nos nossos braços, sempre que seja possível. É corpo, é silêncio, é conexão com o sub mundo invisível, é fusão emocional, é loucura.

Sim, há que ser um pouco louca para se conseguir ser mãe.

Laura Gutman
Autora Argentina de “La Maternidad y el encuentro con la propia sombra”, “Puerperios y exploraciones del alma femenina” e “Crianza, violencias invisibles y adicciones”.
Tradução e adaptação de Luísa Condeço, autorizado pela autora.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

no caminho do bem

Sábado batizamos a A.t. Como disse o querido padre de 88 anos: "não tem nada a ver com pecado, e sim com o compromisso de manter a criança no caminho do bem". Que assim seja.

(fiz questão de pedir ao Salsa que registrasse a A.t. com o sapatinho que ganhou de presente da titia-vovó, ou madrinhavó, Walquíria)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

se é bom, pode repetir



Ontem fui presenteada pela minha mãe com um album reunindo minhas fotos de quando criança. Maior presente foi o comentário escrito de cada uma delas.
De encher os olhos de água e o coração de afago.
E hoje vi uma boa repetição.
Na primeira foto, eu com um ano, brincando com pintinhos no "quintal" da vizinha (Vanda Maria) lá em Araguari-MG. Em seguida, a M. hoje no "jardim" do tio Carlos.


sábado, 6 de novembro de 2010

satisfy my soul

Tt adora dormir ouvindo música.
Para sorte dela, o pai é bom nisso e descobriu uma série chamada "Babies Go" com músicas instrumentais de Bob Marley, Nirvana, Madona, Led, Doors ... Muito boa.
Mas estamos ouvindo muito as músicas "para adultos" mesmo.
Tenho aproveitado para redescobrir os compactos.
Bem diversificada, as escolhas são bem aleatórias e muitas vezes entre os cds que estão mais ao alcance dos olhos e dedos.

Já ouvimos do Album Branco ao Kaya sem esquecer, claro, Gilberto Gil, Marisa Monte, Caetano.

Ela demostra que gosta do seu jeitinho: fica quietinha no colo e rapidamente cai no sono! Satisfy my soul.



terça-feira, 26 de outubro de 2010

escher

Hoje pela manhã fomos ao CCBB ver "O Mundo Mágico de Escher"

Ao ver a exposição fica fácil compreender porque Maurits Cornelis Escher é um dos artistas gráficos mais importantes do mundo. Este holandês, que nasceu no finalzinho do século 19 e casou-se com uma italiana, é famoso pela ilusão de ótica de suas gravuras. Fiquei fascinada tanto pela técnica do desenho quanto pela preciosidade da gravação.

Foi uma visita relativamente rápida, pois estava com as meninas e, embora tenha se interessado muito, M. tem 5 anos e fazia questão de ainda dar uma volta no parquinho (Exposição Permanente de Darlan Rosa no CCBB - Casulo).

Nesta primeira visita, uma gravura que me chamou a atenção foi a litogravura "Três Mundos" 1955. Surpreendi-me ao ver os peixes no momento em que admirava o reflexo das árvores na água!




Ao chegar em casa, M. contou ao pai sobre a "Desenhando Mãos" - 1948, com detalhes no mínimo interessantes.

Para explicar o vídeo da gravura"Galeria", que mostra a repetição ao infinito da imagem pela abertura da tela exposta na galeria, ela desenhou uma teia de aranha.



Quero ir novamente, com tempo para admirar os detalhes.

M., eu e Tt.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

muitas emoções

Ontem A.t. completou dois meses. Está com os olhinhos cada vez mais espertos, algumas vezes já percebe suas mãozinhas, acorda de bom humor, entrega sorrisos deliciosos e continua manhozinha e cheia de charme (olha de lado e faz um beicinho que derrete qualquer um!).



A M. está cada vez mais desenvolta na leitura e escrita. A bicicleta já não tem rodinhas, faz curvas com o patinete e está se aperfeiçoando nas artes plásticas! Além de todas estas conquistas, continua meiga, gentil, carinhosa e já ensaia questionamentos de "rebeldia" (que são indispensáveis).


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

las tres

uma está dormindo de verdade, a outra fazendo graça e a maior, embora talvez a que mais "gostaria" de dormir mesmo, em plena satisfação.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quem sabe assim...

a gente conseguiria a atenção política para a quase já ultrapassada necessidade de atenção às ciclovias no Brasil. Mas ciclovias de verdade, incluindo educação da sociedade para respeito e uso, e não acostamento maquiado de ciclovia, como tem por aqui em Brasília.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

chove chuva


Quando a chuva finalmente apareceu, sábado passado, a tranquilidade e uma certa "reanimação" tomou conta aqui de casa. Deu vontade de fazer um almoço, bater um papo tranquilo. Saí logo que pude e fui comprar alimentos frescos! Foi quando fiz essa foto com a expectativa de colocá-la com o título: Finalmente chove!
(Mas parece que foi só pra esquentar mais ainda. Ainda estamos sendo testados.)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

?...


Estamos para entrar em outubro e já me deparei com uma loja especializada em decoração natalina aberta. Levei um susto!
Vivemos declarando (ou reclamando) como o tempo passa rápido ou como o tempo está cada vez mais curto, e nos esquecemos (ou confortavelmente não assuminos) que somos nós (a sociedade, especificamente a sociedade de consumo) que apressamos o tempo. Por que pensar no Natal só em dezembro se desde já podemos "vendê-lo" e "comprá-lo.
Já proclamaram os sábios: viver fora do tempo, do hoje, do agora, seja no passado ou no futuro é uma das grandes causas da ansiedade, fustração e angústia.
Se não fosse o dia das crianças, elas já estavam sendo bombardeadas com as propagandas de brinquedos para serem pedidos ao Noel. Aliás, sou fortemente contra publicidade nos canais/horários específicos para crianças, mas isso é para outro post.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

que continuem assim...



de mãos dadas.

um mês


O tempo passa...

já completamos 30 dias com um bebê em casa.

Muitas felicidades e muitas horas de sono atrasadas.

z z z z z z z z z z z z z z z z z .............................................................

O calor e a secura também aumentam a sonolência e deixam o bebê um pouco mais irritado.

Ainda assim, o melhor lugar do mundo é aqui e agora, com minhas duas!

sábado, 18 de setembro de 2010

mais uma


Pontual.

Achei essa música a cara de uma amiga hihihihihi. Pra você Rê. Nada pessoal.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

vou ficar mais um pouquinho...



Gente, olha que delícia essa voz. Estou completamente viciada na música Efêmera.
Coloco no repeat e deixo rolar!
O primeiro vídeo achei no blog dela com detalhes do CD e o segundo é da música Efêmera.
Coloca no Repeat aí!

domingo, 12 de setembro de 2010

lero lero ou blá blá blá

Manhã de domingo: o sol lá fora convida à um passeio ao ar livre, mas o vento forte de setembro ainda não permite bebezinhos expostos. Entonces, ao dar uma vasculhada na rede descobri que amanhã, 13 de setembro, Itamar Assunção estaria completando 61 anos (ops! bebê chora! Continuo daqui a pouco...) e adorei o vídeo que vi no blog da Patrícia Palumbo. Um cult dos anos 80!
Veja lá ou veja aqui:
Itamar Assunção

sábado, 11 de setembro de 2010

enquanto isso...

a irmã continua dando show de tranquilidade e observações interessantes.
Cada vez que a irmãzinha chora ela diz: "Dá um mamazinho pra ela!" Fofa demais.
Quando a enfermeira, ainda no hospital, disse à Mariana que agora ela iria poder brincar de boneca de verdada, ela respondeu: "Eu não brinco de boneca!"
Realmente, ela gosta é de bichinhos de pelúcia, especialmente sua coleção de cachorros.

Outra observação interessante: "Eu queria ser menino, porque sendo menina depois eu vou ter nenén e vou ter que almoçar com ela mamando e também nem vou ter tempo de fazer meu cocozinho!"

Ai meu Deus, logo tratei de ressaltar as maravilhas da maternidade. Mas, fato é que eu realmente acho interessante essas suas considerações. Mariana nunca teve um jeito barbie/princesa de ser e é muito observadora. Já viu também, por exemplo, que o papai, embora seja muito presente, sai muito mais que a mamãe. "Mamãe, lembra que eu não gostava de ficar em casa quando você e o pai iam sair? Então, agora você só fica aqui comigo e com a Ana Teresa, né?!"

pra esquentar os pezinhos e o coração


Meia bordada pela vovó Dilza. Coisas assim, delicadas e despretenciosas são as mais ricas de sentimentos. Pra mostrar e guardar pra sempre!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

frugal


Para colorir e resfrescar dias secos e quentes, nada melhor do que frutas!

(Espero que sejam boas para cólicas de bebê também...).

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

plié

Estávamos ainda tentando dormir mais um pouquinho para aproveitar o sono da Ana Teresa quando a Mariana, que já estava no quarto há algum tempo, começa a soletrar: p, pl, pli, e - plié!
E rapidamente percebi que ela estava lendo o adesivo que eu displicentemente havia colado na gaveta do guarda roupa.

Pronto! Minha filhota de 5 anos já lê!

Desde então, se a pegar numa hora boa, ela lê tudo que lhe pede. Lindo de mais!
Nunca me preocupei que aprendesse a ler rapidamente.
Lembro de uma vez na escola, ter ouvido de uma mãe que não estava muito satisfeita porque seus sobrinhos, numa outra escola, já sabiam ler e escrever com 4 ou 5 anos. Pra mim, o mais importante agora eram as brincadeiras, e assim, de maneira lúdica, as letrinhas e palavras apareceriam. Com leveza, flexibilidade. Plié!

sábado, 28 de agosto de 2010

uma semana

Neste exato horário no sábado passado a Ana Teresa deu seu primeiro chorinho. Já demonstra ser tranquila, dengosa, mas sabendo bem o que quer.
Tempo de felicidade e muitos sentimentos "ao mesmo tempo e agora".

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

a vida mais colorida

Sonho com áreas verdes, parques e praças bonitas para poder passear com minhas pequenas.
Próximo, mas muito próximo mesmo, a vida ganhará mais um colorido especial!

se essa rua fosse minha...

... se sentíssemos como sendo nossa...


As fotos foram feitas com o celular para aproveitar o instante, pois apesar de vez ou outra dar uma volta por aqui, também não sou frequentadora assídua dos espaços públicos da cidade, ainda que sejam do lado da minha casa.

Esta é a área verde entre a 110 e 111 sul.
Largada, abandonada, com parquinho e bancos quebrados, plantas sem manutenção.
Além do mais são cercadas, com um único local "oficial" de entrada.
Cercadas por quê? Para justamente dificultar o acesso?

Já pensou como seria bom se fosse bem conservada e utilizada?
Poderia ter carrinho de pipoca, quiosque com água de coco, banca de jornal que pudesse servir um cafezinho...
Poderia ser uma praça de fato.
Uma praça de convivência, um local de encontro, colorida, alegre, com permissão para exposições de artesanato e cultura.
Com certeza, sendo bem utilizada, ao menos iria estimular o passar de pessoas. Daí, pra irmos de uma quadra à outra, não pensaríamos em pegar o carro e contribuir com o crescente engarrafamento dos comércios locais. Poderíamos ir à pé ou de bicicleta, dando uma passadinha por dentre a praça.

Hoje, o que entendemos por praça tá mais para Praça de Alimentação em shoppings ou qualquer coisa parecida.

Aliás, posso apostar que se não tivermos um movimento forte de ocupação e revitalização destes espaços, brevemente encontraremos algum tipo de edificação neles, provavelmente minishoppings ou qualquer coisa comercial do tipo.

Faz parte da minha memória (cidadã) irmos brincar na praça. Aos finais de semana sempre tinha alguma coisa diferente, como pula-pula (que acho que não tinha bem esse nome e era todo fechado numa espécie de bolha). Na praça também tinha fonte de água, com direito a música "ambiente". Sim. Isso já faz mais de 30 anos e eu morava no interior de Minas Gerais. A praça tá lá até hoje, mas também não sei se ainda tão utilizada como antes.

E assim vamos nos acostumando à vida na cidade, onde há cada vez menos espaço para convivência, troca. Cada um na sua.

(Em tempo: Domingo fomos assistir "O filhote do filhote do elefante" da Cia Esquadrão da Vida e para nosso espanto ficamos sabendo que muitos grupos de teatro de rua estão sendo proibidos de se apresentarem em espaço público!!!)



quinta-feira, 5 de agosto de 2010

parquinhos

09h50 - manhã de sol e vento. À sombra, um vento fresco insiste em lembrar que estamos no inverno, ainda que sob o sol esteja quente pra caramba. O céu azul e as árvores secas também não deixam dúvidas: estamos em agosto, um dos meses mais secos de Brasília.

No parquinho de areia as crianças se divertem ignorando a poeira branca que levantam com suas brincadeiras de correr. Nada depois que um bom banho e soro fisiológico no nariz não deem um jeito. (Espero!)

E eu, um pouco mais afastada, observo a dinâmica do lugar. Aliás, bem diferente do comentado pelo Daniel Cariello, em seu blog Chéri à Paris, sobre os parquinhos de Paris.

Há muito tempo já percebi a subutilização, ou abandono mesmo, dos espaços públicos de Brasília, tanto pela admnistração política quanto pelos cidadãos, pois uma coisa puxa a outra. Cidade planejada e muito arborizada, Brasília tem grandes áreas verdes (ainda que com períodos de seca), com quadras de esportes e parquinhos, mas a utilização é mínima. Principalmente das áreas entre as quadras residenciais.



Bem diferente das crianças, jovens mães, avós e pré-adolescentes encontrados pelo Daniel, no parquinho onde estamos encontram-se meia dúzia de crianças pequenas (2, 3 anos) cada uma com sua babá. E é isto.



Onde estão as crianças maiores? Academias? Aulas extras-classes?
E os vovôs? Em casa? Sozinhos? Vendo televisão?
Os adolescentes, provavelmente ainda dormindo? Entretidos com seus eletrônicos?

Acho triste, pois além do calor do sol, estamos perdendo aconchego da natureza e troca de calor humano.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

domingo é dia de sorvete!




"Mamãe, vamos fazer picolé? Pode ser de banana. É só fazer assim, oh: amassa a banana bem amassadinha, coloca em um potinho, coloca um palitinho e põe no congelador."

"Huuummmm...., mas será que vai dar certo?" Eu questionei. E sugeri fazermos um sorvete de banana. A receita? Eu não a tinha na ponta da língua como ela, mas adaptando a receita de sorvete de morangos de um livro, chegamos à esta fórmula:
2 claras em neve
1 copo de leite
1/2 lata de leite condensado
1 banana prata




Batemos tudo no liquidificador e depois juntamos as claras em neve e mexemos bem.
Depois de 2 horas no congelador, batemos na batedeira novamente para ficar cremoso.
Hoje foi nossa sobremesa.

"Huuummmm.... mamãe! Ficou uma delícia!"

Mal sabe ela que o melhor de tudo foi atender à um pedido tão singelo, gostoso, cremoso e ouvir seu relato de satisfação.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

tulipas 2 + tempo de reciclagem


Finalmente terminamos as tulipas lembrancinhas para o nascimento da Ana Teresa. Ficaram lindas.


Terminamos também a reciclagem da penteadeira da Mariana. Essa que ela mesma colou os tecidos na moldura do espelho.Ficou uma graça. Pena que não tenho a foto de como era antes, mas era de um cor de rosa que destoava de toda suavidade do quarto de agora.


domingo, 25 de julho de 2010

férias. tempo de...

A Mariana tem uma super facilidade em trabalhos manuais. O que ainda falta é paciência para iniciar e terminar. Estamos aproveitando as férias e a chegada da irmã para fazer algumas inovações no quarto.

A penteadeira cor de rosa está ganhando novas cores e textura. Agora será lilás e coberta com tecidos. Depois coloco a foto de como ficou. (esta foto está com a qualidade baixa porque foi de celular...)

sábado, 24 de julho de 2010

entre tantas idéias...


Pois é... entre tantas idéias e vontades, o que tá rolando mesmo é o crescimento da barriga. Agora já são 35 semanas e alguns dias . A ansiedade está sempre rondando, e eu tentanto manter o equilíbrio. As vezes a sensação é tipo aquela do dia do nosso aniversário: todo mundo comemora, etc e tal, mas no fundo no fundo, a gente fica com a impressão de que aquele dia é especial mesmo só para a gente, para todos os outros é um dia normal.
A dimensão emocional (acho que pra tudo, né?!) é incontestavelmente subjetiva...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

tulipas


Ontem à tarde minha vizinha Sandra esteve aqui para nos ensinar a fazer tulipinhas de tecido.
Que delícia é trabalhar com tecidos!

Selecionamos alguns e já iniciei o corte.

Daqui alguns dias, na próxima semana, quero organizar uma tarde pra terminá-las.
Quem quiser participar, é só chegar!

E hoje minha mãe trouxe o quadrinho, ainda sem moldura, que ela bordou com o nome da Ana Teresa. Ficou lindo!

O da Mari também foi feito por ela ainda em 2005, quando ela nasceu. Lindos!!!







quarta-feira, 14 de julho de 2010

ioga




Conheci a ioga, ou o yôga - como preferirem, há uns 6 anos indicada por uma grande amiga-irmã, a Ana Paula. Desde então, não sei mais viver sem.

Dentre as principais linhas, sigo no caminho da hathaioga, que em sânscrito significa a união do sol, energia marculina (ha) e da lua, energia feminina (tha). A hathaioga também é conhecida como o caminho real ou caminho dos reis e, através das posturas (ásanas), exercícios de respiração (pranayamas) e meditação, procura uma conexão com o nosso eu mais puro e divino, transcendente e integrado. Por isso, a ioga é também um jeito de ser e viver a vida. Em cada atitude, em cada momento, podemos exercitar o jeito iogue de ser, que deve ser seguro, firme, alegre, sereno e equilibrado.

O caminho não é fácil, mas o treinamento é prazeroso.

Desde então pratiquei ioga com a Professora Maria Luíza, na Sociedade Teosófica de Brasília - 603 sul, um amor de pessoa. Suas aulas estão comigo do início ao fim. Ela sempre inicia com: " Obrigada senhor, por este momento de paz, saúde e tranquilidade. E que eu esteja em paz com o nosso Deus e com todas as criaturas do universo." Penso nessa frase em várias situações do dia...

Agora gestante estou com a Professora Liana Azoubel, também indicada por uma outra amiga gestante, a Renata. Liana ministra uma aula serena e com muita energia, que nos coloca em contato com a gestação e equilíbra nossas emoções. Pra mim, também indispensável. A foto é lá no espaço em que ela da aula.
Estas são a Liane, professora, e a Renata, que aliás já ganhou a Maitê no dia 30 de junho!

O Professor Hermógenes é uma referência pra quem quiser ler mais sobre yoga. Já publicou vários livros e tem um site bem interessante.

Meu livro de cabeceira é o 1001 perolas de Sabedoria da Ioga. Vale cada página.

Namastê
(O Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em você.)