segunda-feira, 14 de maio de 2012

vou sendo como posso



Ufa! Mais um dia meu como mãe!
E fiquei o dia a me perguntar que mãe sou eu. Nesse fim de noite, acredito que a pergunta tá mais para que mãe vou sendo. Eu não sou exatamente a mãe que pensei em ser um dia. Perfeita, jamais. Também não sou como era quando nasceu minha primeira filha. Nem quando nasceu a segunda. Menos igual sou como era há 10 dias atrás. Talvez passe desapercebido porque as mudanças são sutis, internas. Eu comigo mesma. Tenho a impressão, ou intuição, de que assim é a vida e assim é pra melhor ser - mãe. A cada dia, a cada momento, nossos pequenos demandam outras coisas, e nos ensinam um tanto mais. A vida também muda de rumo e precisamos ser diferente para tentar ser igual. É... acho que vou continuar sendo como posso... e sobretudo aberta às mudanças necessárias para aprimorar e manter a delicadeza,afinidade, amizade, parceria e o que mais for preciso pra ver minhas filhas crescerem, se fortalecerem, e seguir o caminho delas com a alegria de ser e de viver!!! 





Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

tão perto. tão longe.



Há tantos anos (dois!) estamos planejando ir à Pirenópolis.
Bem aqui pertinho, mas sabe-se lá porque fomos deixando passar.
Daí que, por sorte nossa, a M. deu a pilha e decidiu.
Ligou, combinou e lá fomos nós, sábado pela manhã para piri.
Sair da cidade, ainda que pra perto, tem a possibilidade de nos transportar pra longe.
Longe daquele dia a dia que conhecemos "de cor e salteado".
Logo no caminho, os olhos alcançam bem mais do que os dois palmos habituados à frente da tela do computador, e se enchem de verde!
O tempo de ir de carro, para crianças acostumadas ao vapt vupt (ainda que demorado!!!) de pegar um avião e chegar, coloca-nos num diálogo bacana, singelo, da importância do caminho. Tempo de relembrar, reaprender também, e umas amarras já começam a se afrouxar.
A chegada na cidade pede o ar condicionado desligado para abrirmos a janela e sentir o ar da cidade, ouvir seu barulho e entrarmos numa outra sintonia.
A recepção em Piri também sempre foi muito especial.
Já ficamos em pousadas, mas gostamos mesmo é da casa dos cumpadis. Ali tudo é especial!
Obrigada, Leiloca! Nossas conversas são sempre deliciosamente infindáveis.
Drummond já disse uma vez: a vida necessita de pausas...