segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

tão perto. tão longe.



Há tantos anos (dois!) estamos planejando ir à Pirenópolis.
Bem aqui pertinho, mas sabe-se lá porque fomos deixando passar.
Daí que, por sorte nossa, a M. deu a pilha e decidiu.
Ligou, combinou e lá fomos nós, sábado pela manhã para piri.
Sair da cidade, ainda que pra perto, tem a possibilidade de nos transportar pra longe.
Longe daquele dia a dia que conhecemos "de cor e salteado".
Logo no caminho, os olhos alcançam bem mais do que os dois palmos habituados à frente da tela do computador, e se enchem de verde!
O tempo de ir de carro, para crianças acostumadas ao vapt vupt (ainda que demorado!!!) de pegar um avião e chegar, coloca-nos num diálogo bacana, singelo, da importância do caminho. Tempo de relembrar, reaprender também, e umas amarras já começam a se afrouxar.
A chegada na cidade pede o ar condicionado desligado para abrirmos a janela e sentir o ar da cidade, ouvir seu barulho e entrarmos numa outra sintonia.
A recepção em Piri também sempre foi muito especial.
Já ficamos em pousadas, mas gostamos mesmo é da casa dos cumpadis. Ali tudo é especial!
Obrigada, Leiloca! Nossas conversas são sempre deliciosamente infindáveis.
Drummond já disse uma vez: a vida necessita de pausas...