sábado, 28 de agosto de 2010

uma semana

Neste exato horário no sábado passado a Ana Teresa deu seu primeiro chorinho. Já demonstra ser tranquila, dengosa, mas sabendo bem o que quer.
Tempo de felicidade e muitos sentimentos "ao mesmo tempo e agora".

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

a vida mais colorida

Sonho com áreas verdes, parques e praças bonitas para poder passear com minhas pequenas.
Próximo, mas muito próximo mesmo, a vida ganhará mais um colorido especial!

se essa rua fosse minha...

... se sentíssemos como sendo nossa...


As fotos foram feitas com o celular para aproveitar o instante, pois apesar de vez ou outra dar uma volta por aqui, também não sou frequentadora assídua dos espaços públicos da cidade, ainda que sejam do lado da minha casa.

Esta é a área verde entre a 110 e 111 sul.
Largada, abandonada, com parquinho e bancos quebrados, plantas sem manutenção.
Além do mais são cercadas, com um único local "oficial" de entrada.
Cercadas por quê? Para justamente dificultar o acesso?

Já pensou como seria bom se fosse bem conservada e utilizada?
Poderia ter carrinho de pipoca, quiosque com água de coco, banca de jornal que pudesse servir um cafezinho...
Poderia ser uma praça de fato.
Uma praça de convivência, um local de encontro, colorida, alegre, com permissão para exposições de artesanato e cultura.
Com certeza, sendo bem utilizada, ao menos iria estimular o passar de pessoas. Daí, pra irmos de uma quadra à outra, não pensaríamos em pegar o carro e contribuir com o crescente engarrafamento dos comércios locais. Poderíamos ir à pé ou de bicicleta, dando uma passadinha por dentre a praça.

Hoje, o que entendemos por praça tá mais para Praça de Alimentação em shoppings ou qualquer coisa parecida.

Aliás, posso apostar que se não tivermos um movimento forte de ocupação e revitalização destes espaços, brevemente encontraremos algum tipo de edificação neles, provavelmente minishoppings ou qualquer coisa comercial do tipo.

Faz parte da minha memória (cidadã) irmos brincar na praça. Aos finais de semana sempre tinha alguma coisa diferente, como pula-pula (que acho que não tinha bem esse nome e era todo fechado numa espécie de bolha). Na praça também tinha fonte de água, com direito a música "ambiente". Sim. Isso já faz mais de 30 anos e eu morava no interior de Minas Gerais. A praça tá lá até hoje, mas também não sei se ainda tão utilizada como antes.

E assim vamos nos acostumando à vida na cidade, onde há cada vez menos espaço para convivência, troca. Cada um na sua.

(Em tempo: Domingo fomos assistir "O filhote do filhote do elefante" da Cia Esquadrão da Vida e para nosso espanto ficamos sabendo que muitos grupos de teatro de rua estão sendo proibidos de se apresentarem em espaço público!!!)



quinta-feira, 5 de agosto de 2010

parquinhos

09h50 - manhã de sol e vento. À sombra, um vento fresco insiste em lembrar que estamos no inverno, ainda que sob o sol esteja quente pra caramba. O céu azul e as árvores secas também não deixam dúvidas: estamos em agosto, um dos meses mais secos de Brasília.

No parquinho de areia as crianças se divertem ignorando a poeira branca que levantam com suas brincadeiras de correr. Nada depois que um bom banho e soro fisiológico no nariz não deem um jeito. (Espero!)

E eu, um pouco mais afastada, observo a dinâmica do lugar. Aliás, bem diferente do comentado pelo Daniel Cariello, em seu blog Chéri à Paris, sobre os parquinhos de Paris.

Há muito tempo já percebi a subutilização, ou abandono mesmo, dos espaços públicos de Brasília, tanto pela admnistração política quanto pelos cidadãos, pois uma coisa puxa a outra. Cidade planejada e muito arborizada, Brasília tem grandes áreas verdes (ainda que com períodos de seca), com quadras de esportes e parquinhos, mas a utilização é mínima. Principalmente das áreas entre as quadras residenciais.



Bem diferente das crianças, jovens mães, avós e pré-adolescentes encontrados pelo Daniel, no parquinho onde estamos encontram-se meia dúzia de crianças pequenas (2, 3 anos) cada uma com sua babá. E é isto.



Onde estão as crianças maiores? Academias? Aulas extras-classes?
E os vovôs? Em casa? Sozinhos? Vendo televisão?
Os adolescentes, provavelmente ainda dormindo? Entretidos com seus eletrônicos?

Acho triste, pois além do calor do sol, estamos perdendo aconchego da natureza e troca de calor humano.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

domingo é dia de sorvete!




"Mamãe, vamos fazer picolé? Pode ser de banana. É só fazer assim, oh: amassa a banana bem amassadinha, coloca em um potinho, coloca um palitinho e põe no congelador."

"Huuummmm...., mas será que vai dar certo?" Eu questionei. E sugeri fazermos um sorvete de banana. A receita? Eu não a tinha na ponta da língua como ela, mas adaptando a receita de sorvete de morangos de um livro, chegamos à esta fórmula:
2 claras em neve
1 copo de leite
1/2 lata de leite condensado
1 banana prata




Batemos tudo no liquidificador e depois juntamos as claras em neve e mexemos bem.
Depois de 2 horas no congelador, batemos na batedeira novamente para ficar cremoso.
Hoje foi nossa sobremesa.

"Huuummmm.... mamãe! Ficou uma delícia!"

Mal sabe ela que o melhor de tudo foi atender à um pedido tão singelo, gostoso, cremoso e ouvir seu relato de satisfação.